O Cristo é o problema para alguns, porém a Solução da Humanidade

Em tanto e em quanto não descobrirmos na Bíblia e na história de Deus e na história da humanidade o lugar do pecado, teremos problemas com o Cristo de Deus.

Quando o pecado é problema, Cristo é a necessidade principal, e a única solução. Quando Cristo é o problema para o humano, o pecado não é problema. Esta é uma equação imprescindível e transcendente na questão.

O próprio Cristo disse –parafraseando- que ele seria uma pedra de tropeço para os que não creem nele, com duas classes de consequências: tropeçar nela, ou ela cair encima dos descrentes.

Resumidamente, a história de Deus –no tempo- correu paralela com a história da humanidade. Como Divindade, correu lado a lado. Você acha que Deus deu umas taboas de mandamentos, e foi embora, deixando à humanidade sozinha, para os cumprir em sua própria força e soberania delegada? Se Deus não os acompanhasse lado a lado, os humanos nunca prosperariam em nada. Nesse processo, Deus poucas vezes interferiu o humano; o deixou fazer sua própria vontade delegada, com mínimos princípios a ter em conta. Como pedra, Ele os seguiu [1 Co. 10. 1- 8]. Os judeus foram batizados assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés; o pão espiritual deles vinha do céu, e a água brotava da pedra que vinha seguindo-os. Do versículo 5 ao 8 aconteceram coisas que desagradaram a Deus, e ai Ele interferiu. Do 9 até 15 o Senhor nos recomenda cuidar-nos das brechas e dos pecados. Do 16 ao 21 o texto nos mostra que toda prática de pecados ou brechas que damos aos do mundo, aos demônios e ao Diabo, são pecados contra o Corpo de Cristo. Do 22 ao 33 o Senhor nos desenha um quadro em que sem pecar, os cristãos abrem brechas que até limitam a evangelização.

Deu nunca teve em pouco o pecado, senão nem tivesse criado aos humanos para faze-los pisar a cabeça da Antiga Serpente, Satanás, o grande corruptor, nem se encarnaria, nem morreria pelos pecadores, mas, desde que Ele cumprir tudo, respeito ao Diabo, ao pecado e a Deus, nossa mirada aos três não pode ser a mesma dos judeus de antes da vinda do Messias, o Cristo de Deus.

1.               Os judeus tiveram a Lei para que o pecado fosse descoberto, não para perdoar-se lhes.  

2.               A figura de cobrir o pecado com uma oferta pelo pecado, era tipo de Cristo. Cristo é o Cordeiro de Deus que TIRA o pecado do mundo. No Novo Testamento Cristo “tirou o pecado do meio”.

3.               Deus estava em Cristo reconciliando ao mundo com Deus.

4.               A Profecia de Gênesis 3. 15 se cumpriu na morte e ressurreição de Jesus. João 3. 14 traz o tipo da serpente levantada no deserto. Cristo, ao ser pendurado no madeiro, no mesmo ato estava matando à Antigo Serpente. Quem olhasse a Ele, via ao Diabo morto.

5.               A questão do Diabo e do Pecado devem ser consideradas sob a normativa do legal: Judicial e Orgânico. Na Cruz foi consumado tudo respeito ao Diabo e ao Pecado: Aspecto JUDICIAL. O aspecto ORGÂNICO é um processo que se vive pela fé.

6.               Uma Igreja que vê ao Diabo e ao Pecado como viam antes de vir o Cristo, se chama arminianismo-calvinismo, e é um embaraço para a Salvação e a Solução dos problemas humanos.

7.               Uma Igreja que vê ao Diabo e ao Pecado como veem hoje os que não creem em Jesus, o Messias, é uma negação dele, que lhe custará um custoso preço no futuro [Mt. 10. 33].

Segundo o parágrafo bíblico que estamos estudando, Deus não asfixia a seu povo; não o importuna, não lhe sufoca com o Diabo e/ou com o pecado. Lhe acompanha; lhe cuida; lhe provê tudo, vai na frente, aos lados, atrás, mas, segundo nossa fé Ele pode ser rocha para a edificação, ou pedra de tropeço que cai sobre os “crentes” descuidados, ou para que tropecem nela. O Judaísmo que não aceita ao Cristo, e a Humanidade descrente, o tem por problema, e nem imaginam a tremenda solução que Ele é para todos eles, mas, a oferta fica em aberto o tempo todo, porque Deus tolera a ignorância deles. Por outro lado, os cristãos que se descuidam, abrindo brechas, sem que estas sejam pecados, e muito pior quando cometem pecados deliberadamente, mesmo que chorem, se arrependam, clamem por ajuda de Deus, tarde ou cedo Ele, como pedra cai encima deles, ou eles caem sobre ela.

Baseando-me em Mateus 21. 42-44 resumo que o mundo ainda tem esperança, porque rejeita ao Cristo na ignorância, e os que jazem no Maligno são frequentemente cirandados por Satanás, enquanto que o cristão, em vez de ciranda, experimenta o juízo disciplinar do Senhor por suas brechas e seus pecados, como pedra sobre ele ou ele sobre ela. Que Cristo como pedra caia sobre um cristão que não vive segundo a sua fé, é paralelo à ciranda do Diabo. A gente fica deprimido, sem solução, sem orientação, e fracassado, porém, não como vergonhosamente cirandado pelo Diabo. Que o cristão caia sobre Cristo, a pedra, é um arrependimento pelo qual ele não se move mais fora dele, e permanece firme em Jesus. Ele agora virou pó; foi moído, mas ressuscitou, porque na pedra há água viva.

Nunca deveríamos preferir ser disciplinados por Deus e não cirandados pelo Diabo, porque ainda quando isto é horrível, é só clamar ao Senhor e Ele nos resgata das mãos de Satanás, mas, “horrenda coisa é cair nas mãos de Deus”. Se lhe entregamos tudo, e dizemos que tudo está no seu altar, ninguém nos arrebatará de sua mão, mas se nós mesmos saímos dali, voluntariamente, para pecar, a pedra cairá sobre nós, fazendo-nos pó. As disciplinas do Pai doem muito, mas não envergonham, e nos faz teimosos em levantar-nos e ficar de pé diante dele, melhor que antes.

Tito Berry

406 do Cantor Cristão

https://youtu.be/IzfabQNvEDw

 


 

  

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